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Declaração de Princípios

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"Defender o nosso Rock numa língua materna que por ser tão simplesmente nossa, nos permite dizer tanto;
Conseguir manter esta criatividade que nos leva por ambientes e viagens sonoras que sentimos como tão nossas;

Prosseguir na exigência técnica que nos caracteriza sem comprometer com isso a melodia de uma boa canção;

Ter a sabedoria necessária para, não só continuar a construir, mas acima de tudo, saber manter uma equipa sem a qual não se sai da sala de ensaios;

Saber continuar a encarar cada música também como um produto que pode e deve ser partilhado e comercializado;

Continuar a acreditar que cada canção tem muito do ser e sentir de quem a faz sendo por isso uma peça de valor único, independentemente de ser ou não ser reconhecida como tal."

Os Cruzumana surgiram em Novembro de 2001. Instrumentalmente, o colectivo tem uma base Rock (com toda a abrangência que este rótulo permite). No entanto, e ao contrário do que é comum neste estilo, a utilização ponderada de expansões e retracções de dinâmica permite que cada música seja abordada como uma narrativa, transportando assim as emoções da estória à sensibilidade do ouvinte. Outra característica vincada na personalidade dos Cruzumana é a utilização sistemática das suas quatro vozes, o que permite a construção de teias ambientais capazes de causar tensão extrema com a mesma facilidade com que embalam o ouvinte num mar de confortáveis encadeamentos harmónicos. Em contraste com a complexidade e melodia das composições encontramos a crueza do som, muito directa e sem recorrer aos retoques de produção normalmente utilizados, o que permite aos Cruzumana soarem ao vivo o que soam em gravação. Utilizando toda uma riqueza de expressão que só o português permite, e seguindo um princípio rígido de intemporalidade, é com extremo cuidado que os textos de cada estória são desenvolvidos. Tendo como elemento central das narrativas um personagem tão humano quanto qualquer um de nós e como pano de fundo um mundo que é o nosso, a linguagem predominantemente poética torna-se veículo para as confissões, desabafos, lições de dor e de prazer com as quais o nosso Errante estabelece uma relação de partilha com o leitor/ouvinte.

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